domingo, 30 de setembro de 2012

FENÓMENO SOCIAL TOTAL - GREVE DOS TRANSPORTES


Fenómenos sociais totais “são fenómenos que têm implicações simultaneamente em vários níveis e em diferentes dimensões do real social, sendo portanto suscetíveis, pelo menos potencialmente, de interessar a várias, quando não a todas as Ciências Sociais" (1987, Nunes - Questões preliminares sobre as Ciências Sociais. Lisboa: Presença).
Todos os Fenómenos Sociais são Totais e abordáveis por todo um consumo de ciências sociais (não há fenómenos exclusivamente económicos, políticos, jurídicos, sociológicos…). A realidade social é de facto uma só, mas cada ciência social analisa de maneira diferente a realidade.
Na letra da música “Sexta-feira” do cantor Boss AC, um dos vários fenómenos sociais totais referidos são as greves: “Tenho o passe da Carris mas hoje estão em greve/
Preciso de boleia, alguém que me leve
.” Neste caso, o cantor referesse à greve dos transportes públicos.
É sem dúvida um fenómeno social total, pois afeta muitas outras áreas. Haverá pessoas incapazes de se deslocarem para os seus postos de trabalho podendo causar algum atraso na economia local ou mesmo do país inteiro. Fará com que as pessoas usem mais os automóveis aumentando a poluição, reduzindo a qualidade de vida (barulho, stress, atmosfera contaminada…). Também com pressa de chegar ao emprego, poderá haver algum desrespeito relativo ao código da estrada, podendo provocar acidentes.
Foi possível verificar os diferentes ângulos de um fenómeno comum e provar que todas as ciências estão interligadas e são interdependentes entre si.

Luis Romeiro Nº 20

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

FENÓMENOS SOCIAS TOTAIS


Na música "Sexta-feira" do Boss AC o cantor fala da falta de emprego. Quando pensamos na falta de emprego são várias as razões que nos vêm à cabeça. Não podemos estudar esta questão apenas através de um ponto de vista. Assim, este fenómeno económico pode ser considerado um fenómeno social total.
0 conceito de fenómeno social total significa que, ao pretendermos estudar um determinado fenómeno social, devemos considerá-lo na sua multiplicidade de aspectos e procurar várias perspectivas de análise que possam contribuir para uma melhor compreensão do fenómeno. Este não se restringe ao seu caráter social, poderá ter implicações a vários níveis, nomeadamente a níveis econó­mico, político, ideológico, demográfico etc..
A economia, a psicologia ou a sociologia distinguem-se, não porque na realidade haja factos exclusivamente económicos, psicológicos ou sociológicos, mas porque partem de perspectivas teóricas distintas e constroem distintos objectos científicos.
Enquanto que a economia pode ser considerada uma ciência social cujo objecto de estudo se relaciona com as atividades e o comportamento dos seres humanos, pode da mesma maneira ser considerada uma ciência exata. Isto porque é uma ciência que se baseia na matemática utilizando expressões quantitativas, predições precisas e métodos rigorosos de testar hipóteses.




MARIANO LANGER Nº26


quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Gráficos de IDH








 
Carolina Gomes, Nº2

PIB (Produto interno bruto)


                             INDICADORES ECONÓNICOS
                                    PIB
Definição
O produto interno bruto (PIB) representa a soma (em valores monetários) de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região (quer sejam países, estados ou cidades), durante um período determinado (mês, trimestre, ano, etc). O PIB é um dos indicadores mais utilizados na macroeconomia com o objetivo de mensurar a atividade económica de uma região.

PIB em Portugal
O Produto Interno Bruto (PIB) diminuiu 3,3 por cento no segundo trimestre de 2012, resultado do agravamento da procura interna, fazendo da economia portuguesa a que mais encolheu na zona euro, a seguir à grega.


                                                                               




  Gráfico do PIB em Portugal segundo o Banco de Portugal
                                                                              Gonçalo Carvalho nº10

Índice Big Mac

  O Índice Big Mac, oficialmente Big Mac Index, é um índice calculado sobre o preço do Big Mac em mais de 100 países, e tem como objetivo medir o grau de sobrevalorização ou subvalorização de uma moeda em relação ao dólar americano, comparando os preços do hambúrguer Big Mac nos Estados Unidos com o preço do Big Mac do país no qual se pretende comparar a moeda.
  Este índice é fiável porque os procedimentos operacionais do McDonald's são os mesmos em todos os países em que opera, inclusivé a margem de contribuição por produto.
  Por exemplo, segundo o índice, se um Big Mac custar 3 dólares num país e 3 euros noutro, então 1 euro tem o valor equivalente a um 1 dólar.

  O índice foi criado em 1986 e é calculado pela revista The Economist.

  Existe também uma forma alternativa de se analisar o índice Big Mac, que é observando o tempo de trabalho necessário em diferentes países para se comprar um Big Mac.

  Pode verificar-se que para se comprar um Big Mac no Brasil um trabalhador médio necessita de trabalhar aproximadamente durante 40 minutos.
 João Duarte Nº16

Taxa de Mortalidade em Cuba

   A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um dado demográfico do número de óbitos registados, em média por mil habitantes, numa dada região num determinado período de tempo. Apesar de ser um indicador bruto da situação da mortalidade no país, indica com precisão o impacto da mortalidade atual sobre o crescimento da população. Para além de ser um indicador bruto é considerado também um indicador social, já que, quanto piores as condições de vida, maior a taxa de mortalidade e menor a esperança de vida.
   Este indicador é significativamente afetado pela distribuição etária. A maioria dos países vai mostrar um aumento da mortalidade, apesar do contínuo declínio da mortalidade em todas as idades, como uma diminuição nos resultados da fecundidade no envelhecimento da população.
   Em Cuba, a prestação de serviços relacionados à saúde é totalmente gratuito para residentes da ilha, o que se espelha em seus indicadores padrão.
Segundo dados da Organização mundial da saúde (OMS), em 2005, a taxa de mortalidade em cuba era de 7,52 mortes/1.000 habitantes, assim como a expectativa de vida ao nascer é de 75 anos para os homens e de 79 para as mulheres. 
 
 
Jéssica Ferreira N.º13


Portugal entre os países mais pobres da UE em termos de PIB per capita

   O produto interno bruto (PIB) representa a soma (em valores monetários) de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região, durante um período determinado. O PIB é um dos indicadores mais utilizados na macroeconomia com o objectivo de mensurar a actividade económica de uma região.
   Na contagem do PIB, considera-se apenas bens e serviços finais, excluindo da conta todos os bens de consumo de intermediário. Isso é feito com o intuito de evitar o problema da dupla contagem, quando valores gerados na cadeia de produção aparecem contados duas vezes na soma do PIB.
   A riqueza per capita dos portugueses caiu 3% em 2011 e voltou a ficar abaixo da média comunitária, segundo dados do Eurostat.
   Portugal registou um PIB por habitante de 77 pontos em 2011, dentro da média dos últimos dez anos, mas ficou 23 pontos abaixo da média da União Europeia (100) e 31 pontos a menos da média da zona euro (108), sendo assim o 9º país mais pobre da União, em termos de rendimento per capita.
 


 
 
Isabel Gonçalves N.º12

Taxa de natalidade


A taxa de natalidade é definida pelo número de crianças que nascem anualmente por cada mil habitantes, numa determinada área.
A análise da evolução da taxa de natalidade em Portugal desde 1900 até 2007 constitui uma excelente forma de perceber como Portugal tem evoluído em termos de desenvolvimento. De facto, se há um século a taxa de natalidade rondava os 40 nascimentos por cada mil habitantes, sinal de que a mentalidade era outra e a utilização de métodos contracetivos era ainda uma exceção, hoje em dia essa taxa é já inferior a 10 por mil, o que indica a transformação ocorrida em Portugal em termos económicos, sociais e de mentalidade.

Fatores que determina o aumento/diminuição desta taxa são sociais, fisiológicos e outros. Deste modo, a taxa de natalidade nos países desenvolvidos é, em geral, mais baixa (devido ao conhecimento de métodos contracetivos, melhores condições médicas e económicas), enquanto que nos países em desenvolvimento a taxa de natalidade é, em geral, superior face ao desconhecimento ou não-divulgação de métodos contracetivos e à tendência para seguir tradições familiares e religiosas.

Estudos demonstram que as mulheres retardam a natalidade até conseguirem estabilidade profissional. E, se em 1990 tinham os filhos antes dos 30 anos, nove anos depois, é no grupo dos 30 aos 34 anos que se verificam a maioria dos nascimentos. O primeiro filho deixou de surgir aos 26,8 anos para passar a ser aos 29,9.

O PIB e os seus Limites

As Limitações do PIB como indicador do nível de produção de bens e serviços e da sua variação ao longo do tempo (crescimento económico e como indicador de qualidade de vida ou bem estar (desenvolvimento económico e social), são há muito reconhecidas.
O campo da economia do desenvolvimento (ou dos estudos do desenvolvimento) desempenhou um papel particularmente relevante na progressiva tomada de consciência em relação a essas limitações

As limitações do PIB

Limites na medição da produção:
·         Economia paralela ou subterrânea
·         Produção doméstica.
·         Voluntariado
·         Serviços públicos

Limites na medição da qualidade de vida ou bem-estar
·         Tempo de lazer.
·         Problemas de distribuição social e territorial.
·         “Custos” sociais e ambientais da produção.

A consciência acerca dos diversos limites do PIB tem levado à procura de alternativas ou de formas que possam contemplar alguns dos problemas identificados.
De entre as propostas até agora apresentadas, a que teve maior impacto foi a iniciativa do PNUD, que levou à elaboração do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), calculado desde 1990. O IDH combina o PIB per capita, com indicadores para os domínios da saúde (esperança de vida à nascença) e da educação (taxa de alfabetização e taxa de escolarização).

Márcio Carvalho Nº22


Direitos humanos nos países ocidentais vs países asiáticos


O conceito de direitos humanos é uma pedra fundamental da nossa humanidade. Tais direitos não são concedidos porque se é cidadão de um país ou se pertence a uma nação, mas pertencem por direito a toda a humanidade. O problema é que, os direitos humanos são muitas vezes substituídos pelos direitos constitucionais de cada país. Um bom exemplo disso é a pena de morte que existe em alguns países, mas noutros não.
O tema dos direitos humanos frequentemente degenera em campo de batalha no qual se defrontam diversas crenças e reivindicações. Por exemplo, diz-se com frequência que os países ocidentais reconhecem numerosos direitos humanos, especialmente os que estão ligados à liberdade pública, ao passo que os países asiáticos não o fazem. Muitos veem nisso, um importante fator de divisão. Os partidários e os adversários dos direitos humanos frequentemente utilizam esses argumentos culturais, baseados nas tradições e nas crenças existentes em determinada sociedade.
Existirão efetivamente diferenças irredutíveis entre as tradições culturais e as crenças políticas do mundo? Será esta divisão incontornável quando se trata de direitos humanos? Insistem muitas vezes em afirmar, que o apelo à aceitação universal dos direitos humanos reflete a imposição dos valores ocidentais sobre as outras culturas. Como disse, o ministro de Relações Exteriores de Singapura na conferência de Viena sobre os direitos humanos em 1993: "O reconhecimento universal do ideal dos direitos humanos pode ser nefasto se a universalidade é utilizada para contestar ou mascarar a realidade da diversidade." Mas, de facto, a realidade que nos é apresentada através dos meios de comunicação, mostra-nos que as crenças políticas e as tradições culturais nos países asiáticos, levam a que os seres humanos não tenham todos o mesmo tipo de liberdades.


                            
                                                                                                                   Mariana Colaço Nº24

Taxa de mortalidade

Definição de Taxa de mortalidade: Esta entrada dá o número médio anual de mortes durante um ano por 1000 habitantes, também conhecida como taxa bruta de mortalidade. A taxa de mortalidade, apesar de ser apenas um indicador bruto da situação da mortalidade no país, indica com precisão o impacto da mortalidade atual sobre o crescimento da população. Este indicador é significativamente afetado pela distribuição etária. A maioria dos países vai mostrar um aumento da mortalidade, apesar do contínuo declínio da mortalidade em todas as idades, como uma diminuição nos resultados da fecundidade no envelhecimento da população.








SAMUEL GUTBUB Nº 30

TAXA DE DESEMPREGO


taxa de desemprego representa a proporção de pessoas capazes de exercer uma profissão e que procuram um emprego remunerado, mas que, por diversas razões, não entram no mercado de trabalho. Também podem estar incluídos na taxa de desemprego aqueles que exercem trabalhos não-remunerados. A taxa de desemprego é o número dos trabalhadores desempregados dividido pela força de trabalho total.
Na prática, medir o número de trabalhadores desempregados que procuram emprego é notoriamente difícil. Há diversos métodos diferentes para medir o número de trabalhadores desempregados. Cada método utiliza as suas próprias polarizações e sistemas diferentes para fazer e comparar estatísticas do desemprego entre os países, em especial aqueles com sistemas diferentes.









MARIANO LANGER Nº26

FIB: Felicidade Interna Bruta



O indicador FIB, Felicidade Interna Bruta, vem como uma alternativa complementar a outras medidas de riqueza de uma comunidade que vai além do desempenho económico traduzido hoje no indicador PIB, Produto Interno Bruto.
O termo foi criado pelo rei do Butão, Jigme Singye Wangchuck, em 1972, em resposta a críticas que afirmavam que a economia do seu país crescia miseravelmente. Esta criação assinalou o seu compromisso de construir uma economia adaptada à cultura do país, baseada nos valores espirituais budistas.
Enquanto os modelos tradicionais de desenvolvimento têm como objetivo primordial o crescimento económico, o conceito de FIB baseia-se no princípio de que o verdadeiro desenvolvimento de uma sociedade humana surge quando o desenvolvimento espiritual e o desenvolvimento material são simultâneos, complementando-se mutuamente.
O FIB engloba 9 dimensões para conseguir um elevado índice de felicidade:

Bem-estar psicológico
Saúde
Uso equilibrado do Tempo
Vitalidade comunitária
Educação
Cultura
Meio Ambiente
Padrão de Vida
Cidadania
O FIB prevê uma abordagem integral para medir o desenvolvimento, que incorpora fatores sociais, ambientais e económicos, bem como outros contributos para o bem-estar, tais como saúde, cultura e cidadania. É baseado na premissa de que o objetivo principal de uma sociedade não deve ser o crescimento económico, mas a integração do desenvolvimento material, psicológico, cultural e espiritual, sempre em harmonia com o planeta.

 


E tu, és feliz? Faz o teste da felicidade: http://www.rioserv.com.br/testefelicidade.htm

Mariana Neves Nº 25

Esperança Média de Vida

   A Esperança Média de Vida é o número médio de anos que um grupo de indivíduos nascidos no mesmo ano pode esperar viver, se mantidas, desde o seu nascimento, as taxas de mortalidade observadas no ano de observação.
   A esperança de vida à nascença é também um indicador de qualidade de vida de um país, região ou localidade. Pode também ser utilizada para aferir o retorno de investimentos feitos na melhoria das condições de vida e para compor vários índices, tais como o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
   É calculada considerando-se, além das taxa de mortalidade geral e infantil segundo a classe de renda, o acesso a serviços de saúde, saneamento, educação, cultura e lazer, bem como os índices de violência, criminalidade, poluição do local onde vive a população.


  
   A nível mundial, a esperança média de vida das mulheres é superior à dos homens, sendo nas mulheres de 82.3 anos, e nos homens de 76.4 anos (dados recolhidos em 2010).
   No que se refere a Portugal, os números chegam mesmo a ultrapassar as médias globais, sendo a esperança média de vida nas mulheres de 82.8 anos, e nos homens de 76.7 (dados recolhidos em 2010).
   Ao observarmos a lista das pessoas mais velhas do mundo, reparamos que é liderada pelas mulheres, apenas encontrando um homem no 10.º lugar. O topo da lista é ocupado pela francesa Jeanne Calment, que morreu aos 122 anos. Atualmente a pessoa viva mais velha tem 116 anos e encontrasse no 8.º lugar da lista.
    Portugal é encontrado no 21.º lugar, com uma mulher que viveu até aos 115 anos.
   A longo dos anos, a esperança média de vida tem aumentado na maioria dos países, essencialmente devido ao desenvolvimento destes, onde se destaca a melhoria das condições de saúde.
 
 
Henrique Duarte N.º19

Os indicadores como medida do desenvolvimento

Os países apresentam níveis de desenvolvimento diferentes, encontrando-se uns num nível mais elevado do que outros. Assim, há necessidade de conhecer essa diversidade de situações, de as medir e quantificar.
Os indicadores constituem o instrumento estatístico habitualmente utilizado na medição do desenvolvimento. Dada a complexidade do desenvolvimento, um fenómeno multidimensional e plurifacetado, a escolha e utilização de indicadores não se apresenta tarefa fácil. Torna-se necessário o recurso a um conjunto diversificado de indicadores, quer de carácter quantitativo quer de carácter qualitativo, de forma a abarcar o maior número possível de elementos que possam transmitir a complexidade da realidade em causa. No entanto, nenhum indicador é suficiente para conhecer a realidade, apenas nos mostra uma pequena parte do todo social.
Sendo assim, pode-se concluir que os indicadores são meios importantes de conhecer a realidade, permitem tomar medidas de forma a melhorar a situação e a conhecer a evolução da mesma ao longo dos anos.

Habitualmente, para se medir o desenvolvimento utilizam-se indicadores simples e indicadores compostos ou sintéticos. Um exemplo de um indicador composto ou sintético é o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), composto pelos indicadores esperança de vida à nascença, taxa de alfabetização de adultos, taxa de escolaridade bruta combinada, PIB per capita em dólares PPC (paridade de poder de compra). Este indicador funciona como uma medida comparativa usada para classificar os países pelo seu grau de “desenvolvimento humano” e para separar os países desenvolvidos, em desenvolvimento e subdesenvolvidos. Este índice foi desenvolvido em 1990 pelos economistas Amartya Sen e Mahbub ul Haq, e vem sendo usado desde 1993 pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) no seu relatório anual. É um indicador que apresenta valores entre 0 e 1: quanto mais próximo o valor se situa da unidade melhor é a situação do país.


Mapa-múndi indicando o Índice de Desenvolvimento Humano (baseado em dados de 2011, publicados em 2 de novembro de 2011)


   Acima de 0.900
   0.850–0.899
   0.800–0.849
   0.750–0.799
   0.700–0.749
   0.650–0.699
   0.600–0.649
   0.550–0.599
   0.500–0.549
   0.450–0.499
   0.400–0.449
   0.350–0.399
   0.300–0.349
   Abaixo de 0.300
   Sem dados


Ana António Nº3

Taxa de obesidade em Portugal

Portugal é um dos países com maior taxa de obesidade infantil: 30% das crianças apresentam sobrepeso e mais de 10% são obesas. Na origem destes valores parecem estar comportamentos alimentares inadequados, associados a níveis reduzidos de actividade física. Na verdade a obesidade como doença sempre existiu e há causas genéticas que a explicam mas há dois factores muito importantes que estão na base do crescimento da obesidade infantil em Portugal. São eles a mudança nos hábitos alimentares com a perda dos valores tradicionais da alimentação mediterrânica por parte dos pais, o que se reflecte directamente no comportamento alimentar das crianças (menor consumo de sopa, frutos, hortaliças, entre outros);  e a escolha de produtos de reduzido valor nutricional mas de elevada densidade energética, ou seja, alimentos pobres em nutrientes mas ricos em calorias e que podem engordar, como pizzas, hambúrgueres, refrigerantes e bolos.
Este quadro é agravado com o facto de os portugueses serem o povo da União Europeia que apresenta menor nível de actividade física entre os adultos. Na verdade, sabe-se que pais pouco activos têm maiores probabilidades de que os seus filhos sejam crianças com baixo nível de actividade física
. O sobrepeso e a obesidade reflectem-se num ajustamento psicossocial negativo em várias áreas da vida de crianças e adolescentes, nomeadamente a nível do seu percurso escolar.
Num estudo realizado com 400 crianças em idade pré-escolar verificou-se que cerca de 60% das inquiridas não praticavam exercício físico, e as que o praticavam faziam-no em média uma hora e meia por semana. Já em relação a actividades sedentárias, em média as mesmas crianças despendiam cerca de 11 horas por semana a ver TV e quase 2 horas em jogos de computador. Ora, as crianças não deveriam passar mais de duas horas por dia neste tipo de entretenimento, sendo importante desenvolver actividade física pelo menos uma hora diária.

Na minha opinião o governo não está a tomar medidas para melhor esta situação mas sim para piorar, como por exemplo ao aprovar que a Educação Física no ensino secundário deixe de contar para a média de ingresso no ensino superior. Esta medida vai fazer com que os alunos não se esforcem nesta disciplina ou até mesmo faltem às aulas.
 
 
Raquel Ferreira, nº 28

Indicie de preços ao consumidor


Também conhecido como o Índice de Preços ao Consumidor e outros nomes, dependendo do país, é um indicador económico que acompanha os preços do como é conhecido carrinho de compras e a sua variação a respeito de uma amostra anterior.
O carrinho de compras é um conjunto de produtos que é determinado por uma pesquisa contínua sobre os orçamentos familiares e que inclui os produtos que o consumidor médio compra regularmente.
Seja qual for o país, os seus nomes e seu tipo específico de medição, todos os índices do IPC deve ter duas qualidades:

·            deve ser representativa cobrindo a proporção máxima possível da população.
·         devem ser comparáveis ​​ao longo do tempo e do espaço: ao longo do tempo, de modo que você possa comparar com outros períodos do mesmo país e sobre espaço para os dados do IPC pode ser comparado com o custo de outros países.


Utilidade do IPC
O IPC é usado para medir a variação de preços dos bens e serviços daqueles que são mais representativos das despesas de consumo nas casas de uma determinada região. É, portanto, usado como indicador da inflação (sabendo que o IPC não inclui bens e serviços intermediários, ou empresas ou produtos exportados) como deflator de contas nacionais, para actualizar dívidas e salários ou como uma estimativa do custo de vida.
Desde a criação do país membro da zona do euro tem de calcular o IPC metodologia considerando a base dada pelas autoridades europeias, assim, em muitos países, emitiu-se a chamada CPI harmonizado.


                                                                                                                     
                                                                                                       João Reis  Nº17