A obtenção de formação pós-graduada é uma das principais motivações para a saída do país indicada pelos investigadores portugueses. Outras razões facilmente identificadas são as melhores condições que estes investigadores encontram em centros de investigação no exterior.
O fenômeno da “fuga de cérebros” afeta com maior incidência os países menos desenvolvidos, onde a atividade científica ainda se encontra num estado embrionário, no entanto este fenômeno não é exclusivo dos países mais pobres. Países tecnologicamente avançados, como é o caso de muitos países europeus, também presenciam esta realidade porque tem-se verificado que mais do que “fugirem”os cérebros “circulam”, mantendo laços com diferentes locais e acumulando sucessivas experiências de mobilidade que muitas vezes implicam o retorno ao país de origem.
MARIANO LANGER
Sem comentários:
Enviar um comentário