Segundo a revista norte-americana
Newsweek, o melhor país para se viver
atualmente é a Finlândia, ao passo que a Burkina Faso ocupa o último lugar no
ranking. O estudo baseou-se em cinco categorias diferentes: educação, saúde,
qualidade de vida, dinamismo económico e ambiente político.
Relativamente à educação, a
taxa de alfabetização na Finlândia é de 100% e a expectativa da vida escolar é
de 17,1 anos. Na Burkina Faso a taxa de alfabetização é de 22,6% e a
expectativa da vida escolar é de 5,3 anos.
No ramo da saúde concluiu-se
que a esperança média de vida é de 72 anos no país nórdico e de 43 anos no país
africano.
Referente à qualidade de
vida, 81,21% dos habitantes da Burkina Faso vivem com menos de dois dólares por
dia, enquanto que só 1,99% dos finlandeses se encontram nessa situação. Na saúde
ambiental, referente à qualidade do ar e da água e ainda relativo à transmissão
de doenças, a Finlândia obteve 98,8 pontos (em 100), ao passo que a Burkina
Faso obteve apenas 12,2 pontos. A taxa de desemprego na Burkina Faso é de
77,0%, contrastando com os 8,5% da Finlândia.
Relativamente ao dinamismo
económico, foi desenvolvido um sistema de 1 a 183 pontos, relativos à
facilidade com que se pode criar um negócio, sendo que o país que obtenha 1
ponto será o melhor para tal. Neste sistema, a Finlândia obteve 16 pontos, ao
passo que a Burkina Faso obteve 147. Também foi efetuado um estudo relativamente
à insolvência (estado em que o país tem prestações a cumprir superiores aos
rendimentos) em que se estimou os anos necessários para resolver este problema.
A Finlândia necessitaria de 0,9 anos, enquanto que a Burkina Faso precisaria de
4 anos.
No ambiente político, a Finlândia
apresenta uma estabilidade política de 92% enquanto que a Burkina Faso
apresenta 60%. Numa escala de 0 a 10, mediu-se a participação da população na
política, em que 10 é o país mais participativo e 0 o menos. Nesta escala, a
Finlândia obteve 7,78 pontos e a Burkina Faso 2,78.
Luis Romeiro Nº20
Sem comentários:
Enviar um comentário