quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Economia Subterrânea

   A economia subterrânea é um dos três tipos de economia paralela, que por sua vez consiste num conjunto de atividades financeiras que não são registadas oficialmente, isto é, escapam à Contabilidade Nacional, por se encontrarem fora do sistema estatístico e fiscal.
 
   Apesar de ocorrer em todos os países, a economia paralela existe com maior relevo nos países menos desenvolvidos, onde os sistemas fiscais têm, normalmente, menos controlo sobre as atividades económicas.
 
   Os três tipos de economia paralela são:

-Economia ilegal: produção de bens e serviços ilegais (por exemplo:
jogo ilícito, tráfico de droga, prostituição, comércio ilegal de armas e droga, etc.)
-Economia informal: inclui a produção de bens para autoconsumo e pequenas atividades que, mesmo sendo legais, não são declaradas devido à sua reduzida dimensão.
-Economia subterrânea: produção legal de bens ou prestação de serviços não declarados, ou seja, mesmo sendo legais são ocultadas propositadamente das autoridades, para evitar o pagamento de impostos e outros encargos semelhantes.

   Segundo o Jornal de Negócios, em Portugal, a economia paralela oscilou, de 1981 a 2005, entre 20 e 23,1% do PIB, sendo um dos principais entraves ao desenvolvimento da economia portuguesa.

  
   Podem considerar-se atividades de economia subterrânea aquelas que não fazem parte do aparelho legal e nacional de classificação de ocupações, sendo por isso, oficialmente inexistentes. A economia subterrânea associa-se às situações de crise económica e social. Tem consequências negativas, sobretudo se pensarmos que contribui para a diminuição da capacidade de investimento do Estado, para a injustiça fiscal e para o aumento das situações anómalas no mundo do trabalho.
 
   Curiosidade: A economia paralela em Portugal equivale ao Monte Evereste em notas de 100 euros.
 
 
 
 
João Duarte N.º16

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